Mini história de amor(sem final?)

-Você gosta de alguém?
-Sim!
-Eu conheço ela?
-...é....rs...sim!
- Ela é gente boa? Daqui do colégio?
-Sim, da nossa sala!
- É morena? Loira?
- Morena.
- É a Renata?
-Não!
-Elisa?
-Não!
- Pô! Quem é então? Me fala!
- hum...é....errrr...você!

(...)

Era uma diálogo entre dois amigos no auge de seus 8,9 anos(que antes era mais inocente que hoje). A menina nem sabia o que dizer e sentir direito. Era a primeira vez que alguém se declarava pra ela. E ela só sorriu um sorriso meio sem graça e feliz. Naquele momento se sentiu uma mulher(até a hora do recreio).

17 anos depois a menina reencontra o amigo apaixonado(quer dizer, não mais apaixonado..pelo menos por ela) e corajoso! E naquele breve instante em que você fica dividida em qual tipo de cumprimento usar(que varia de pessoa pra pessoa e depende da situação): se para(sem acento de acordo com a nova regra gramatical), se não para, se vai falando andando, se dá abraço, aperto de mão, 3 beijinhos, 2 beijinhos, um beijo demorado, levantada de sombrancelha, só um "oi", "jóia?":

- Nossa! Quanto tempo não te vejo!
- Pois é! Tenho vindo pouco aqui(à cidade natal).
- é....Tà tudo bem com você?
- Tà sim...é, vejo mais sua mãe...
- Hum...bom, então tá...
-Tá bom,Tchau!
-Tchau!

O tempo muda certas coisas. Mas nem todas.

PS: a menina da história se chama Bel.